segunda-feira, julho 31, 2006

Porque Devemos Acabar com os Árabes.

* Este artigo eu escrevi em 2003, após o ataque aos trens na espanha, que matou dezenas de pessoas. Não consegui escrever nada sobre o GENOCÍDIO NAZISTA que Israel vem fazendo no Líbano, então fica este artigo. Tomara que ele consiga passar o tamanho da minha indignação.

Estamos numa guerra contra o terror não? Buscando os responsáveis pelas ameaças a nosso modo de vida, à nossa tão cultuada democracia.

Sim, não sabemos bem o que é democracia; mas por ela podemos ignorar a ONU e a opinião pública mundial e fazer guerras contra civis esfomeados que não tem o que comer, nem o que vestir, muito menos como se defender.

Nos perfilaremos atrás da grande águia de olhos azuis, e vamos defender a barbárie israelense. Vamos apoiar a construção de um muro que separa a Palestina de Israel, por que seria esse muro diferente do muro de Berlim? Na verdade não sabemos, mas apoiamos. Vamos concordar com o exército israelense quando ele entra diariamente em território palestino e destrói casas civis, atira em crianças e pratica o seu genocídio em pequenas doses diárias pela nossa tão bem falada democracia.

Afinal o Terror é o responsável por nossas tragédias. É ele o responsável pelas milhares de crianças que passam fome no nosso mundo democrático, é ele o responsável pela grande corrupção no mundo ocidental, é ele o responsável pela enorme recessão que a águia branca tem de lidar todos os dias, o responsável pelo enorme desemprego e violência na nossa sociedade. Ele é o perfeito demônio que precisamos exterminar.

Vamos logo acabar com todos eles, assim acabaremos com o terrorismo, afinal de contas eles se vestem igual, falam todos a mesma língua ininteligível, têm todos péssimos hábitos como não usar camisetas do Hard Rock Café, não tomarem Coca Cola e não comer os deliciosos frangos químicamente maltratados do KFC; essas coisas não admitimos. Vamos fechar nossas portas a todos os árabes, ou descendentes, ou que tenham alguma semelhança com eles. É claro que os que tiverem situação financeira melhor serão privilegiados, pois o dinheiro abre portas, principalmente o Dólar.

Já bombardeamos o Iraque e o Afeganistão, podemos escolher outro país. Quem sabe a Síria ou o Irã, ou até a Arábia Saudita, se nos encherem muito o saco. É fácil, afinal não precisamos da ONU ou da opinião de ninguém, precisamos só inventar alguma desculpa estúpida como as armas de destuição em massa que nunca foram achadas. A imprensa é como um filhotinho de gato, brinca o dia inteiro com o novelinho de lã e depois esquece.

Não nos importam quantos palestinos são assassinados brutalmente todos os dias, ou quantos matamos no Iraque, ou no Líbano, ou no Irã. Não nos importamos em matar mais de 140 mil pessoas só nas duas guerras contra o Iraque, sem falar nos palestinos.

Na verdade o que nos choca é a morte de cerca de 2500 pessoas no World Trade Center e de 200 pessoas no atentado na Espanha. Essas sim é que importam. São cidadãos que pagavam impostos, cidadãos que enchiam o Madison Square Garden para ver os jogos dos New York Knicks, que iam ao estádio ver os jogos do Real Madrid. cidadãos que entendem do mundo moderno, que assistem aos nossos desfiles de moda, que se enchem de boçalidade vendo as nossas TVs, cidadãos que votam em nossos grandes políticos.

Que importa matar 140, 500 ou 900 mil árabes? Eles não são civilizados, não compram nossos carros, não tem Internet em casa, não colaboram para o crescimento de nossa imdústria de armamento (a não ser quando vamos lá matá-los); enfim, a vida deles não tem o mesmo valor que a nossa. Eles, quando morrem; não têm velas acesas ou flores deixadas por outras pessoas em solidariedade, não têm canais de TV no mundo todo chorando e mostrando imagens de seus familiares, amigos e autoridades chorando e condenando quando morrem, não tem memoriais, as datas de suas mortes não ficam conhecidas como "11 de setembro", ou seja, eles não tem nada, não são nada.

Vamos exterminá-los, sendo terroristas ou não, assim nosso mundo será perfeito, livre desses malucos sem nenhum propósito que enchem seu corpo de explosivos e entram num prédio e se detonam.

Depois de acabarmos com os árabes, podemos continuar com nossa política repressiva contra Cuba, com o desumano embargo econômico que faz seu povo amargar a fome e miséria. Podemos continuar assistindo de camarote aos milhoes que morrem de fome na África todos os anos, sem fazer absolutamente nada. E continuar aplaudindo os nossos geniais milionários que cultuam seus zilhões passando por cima de milhares de inocentes.

Estaremos mais livres ainda para fazer o milagre da multiplicação de dólares nos cinemas usando o nome de Jesus Cristo. E quem sabe um dia, poderemos talvez exterminar os negros, os homossexuais e os aleijados. Aí sim seria perfeito o nosso mundinho tão pequeno. Afinal de contas acabariam os crimes (negros), a corrupção da família (homossexuais), o perigo do desconhecido (árabes) e a doença (aleijados); aprendemos bem com Hitler, apesar de negarmos. Bem, continuaríamos convivendo com os orientais, mas pelo menos eles gastam dinheiro conosco e consomem o que nós consumimos.

Esta é a mensagem que nos é passada pela nossa mídia todos os dias, cabe a nós acreditarmos nela ou não. Infelizmente a maioria acredita. Daí o abuso na cobertura da mídia das demonstrações de resignação quando deste atentado na Espanha, como no Atentado ao World Trade Center. Demonstrações, memoriais, lembranças e discursos inflamados que não são feitos pelas crianças palestinas, pelo genocídio civil no Iraque, contra o embargo desumano contra Cuba, contra o avanço da AIDS e da fome na África. As lágrimas americanas ou espanholas não tem mais valor que as outras.

Pra terminar, gostaria de deixar duas frases para reflexão. Mas se quiser refletir sobre o paredão do Big Brother, a escolha é sua:

“Em cada mil pessoas podando os galhos do mal há uma tentando arrancá-lo pela raiz, e é bem possível que aquele, que dedica a maior parte de seu tempo e dinheiro socorrendo os necessitados, esteja contribuindo com seu modo de vida para gerar a mesma miséria que se esforça em vão por aliviar.”
Henry David Thoreau (1817-1862) - Walden ou a Vida nos Bosques


“A verdadeira perfeição do homem reside não no que o homem tem, mas no que o homem é. A propriedade privada esmagou o verdadeiro individualismo e criou um individualismo falso. Impediu que uma parcela da comunidade social se individualizasse, fazendo-a passar fome.”
Oscar Wilde (1854-1900) - A Alma do Homem sob o Socialismo

terça-feira, julho 18, 2006

A Irresponsabilidade e o desespero do PSDB

Em Brasília, o candidato tucano à Presidência, Geraldo Alckmin, foi evasivo: disse que há "coisas estranhas" por trás da série de ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital) e que a polícia deve investigar "qual a origem e quem está por trás de tudo isso". (...)

Serra afirmou: "Basta você olhar os manifestos do crime organizado, o que eles dizem sobre a política, coisas que se diz que eles [criminosos] dizem, inclusive nas gravações. É fato que uma das cooperativas de perueiros em São Paulo é ligada ao ex-secretário de transportes de São Paulo [Jilmar Tatto, durante a administração de Marta Suplicy]. Chegou-se, inclusive, a ser pedida a prisão dele. Há ligações notórias com esse pessoal."O candidato não explicou a que gravações se referia. A Folha apurou que grampos telefônicos feitos em maio pela polícia paulista revelaram supostas ordens de um dos líderes do PCC a seus subordinados para que atacassem políticos do PSDB e poupassem petistas. Os atentados contra políticos, porém, nunca ocorreram.

Ao ser questionado sobre o que pretende fazer para debelar a crise na segurança pública, caso eleito governador, afirmou: "Esses ataques são muito estranhos nas suas implicações políticas, porque tem havido constantes manifestações de líderes do crime organizado contra determinadas forças políticas, como se estivessem se partidarizando."(...)

Alckmin evitou avalizar as declarações de Bornhausen e disse que o pefelista "não fez nenhum vínculo direto" entre PT e PCC. Anteontem, em entrevista à Folha, o pefelista disse que "PT pode estar manuseando, manipulando essas ações [atentados]"."Tem muita coisa estranha por trás de tudo isso. Mas não vou fazer nenhuma observação de natureza política", disse Alckmin. "Estranho a forma como a coisa ocorre, a época em que ocorre, a maneira como os atos são desencadeados." (Publicado na Folha de São Paulo em 14/07/2006)

Demorei um pouco para escrever sobre este tema pq a indignação é muito grande.

Insinuações completamente irresponsáveis, demagogas, fantasiosas, malucas e completamente oportunistas desses senhores da aliança PSDB-PFL.

Mesmo q exista algum tipo de ligação entrem o PT e o PCC, como afirmam essas figuras deploráveis da nossa política, não se joga uma acusação com esse grau de gravidade na imprensa sem provas.

Não existe nenhuma prova, por menor q seja que comprove esta ligação. Daí a minha indignação com tamanha irresponsabilidade desses senhores que se dizem preparados para dirigir um país do tamanho do Brasil.

Qdo eu disse q Serra é um irresponsável, factóide e picareta de marca maior, as pessoas não concordam. Aí está o tamanho de sua responsabilidade, um homem q joga sujo desta maneira, plantando declarações graves como essas, sem provas.

E a desculpa de Alckmin? Parece que foi ele quem governou o Estado de São Paulo por 6 anos? Parece que é o mesmo Partido que governa o Estado de São Paulo por 12 (!!!) anos ?

A respeito do PFL, não falo. Um partido que sempre serviu para representar a elite oportunista, coronelista, corrupta, e elitista desde que foi fundado, não pode ser levado a sério.

Irresponsabilidade, corrupção, oportunismo, demagogia, desinteresse pelo país e pelo povo sempre estiveram ligados ao PFL, seja em que parte do Brasil fosse. Vcs repararam q pela primeira vez na História do PFL ele não está ligado ao governo????

Isso me cheira desespero. Desespero de quem sabe que tem grandes chances de perder. Desespero de quem sabe que também tem grandes chances de perder nos estados.

Desespero de perceber que por mais q todos falem, gritem e esperneiem, o povo brasileiro sabe de onde Lula veio e por isso mesmo ele tem tanta força.

segunda-feira, julho 10, 2006

As Forças Armadas na América Latina

BORIS FAUSTO

O golpismo tradicional perdeu força e sentido na região, mas a escalada autoritária, por outras vias, continua sendo ameaçadora

O PANORAMA POLÍTICO da América Latina comporta riscos e problemas, mas está longe de ser um desastre. Basta lembrar o foco principal de interesse do ano em curso: as eleições no Chile, no Peru, no México, na Colômbia, no Brasil e em outros países. Fala-se da significação das candidaturas, do papel relevante ou secundário dos partidos, dos índices de comparecimento, das campanhas acirradas e às vezes sujas. Em contraposição, não há praticamente quem fale na ameaça de golpes militares. É óbvio que isso não ocorre por acaso. Tomo, como exemplo, três países significativos: Brasil, Argentina e Chile. Neles, há pouco mais de 30 anos, estavam no poder ditaduras militares cujas diferenças podiam ser medidas pelo grau maior ou menor de ferocidade. De lá para cá, em meio às vicissitudes, regimes democráticos foram instituídos e mantiveram-se ao longo do tempo.

Ressalvo que estou falando da "democracia formal" (eleições, liberdade de expressão, rotatividade no poder, separação de Poderes), cujo valor tende a ser esquecido por quem despreza as liberdades ou as considera um dado natural, como o ar que se respira.

Ao avanço democrático, correspondeu o recuo das Forças Armadas para sua área específica de atuação. A emergência das ditaduras, a partir dos anos 60 do século passado, teve muito a ver com o quadro internacional daquele período, caracterizado pela Guerra Fria.

A ameaça de revoluções socialistas ou antiimperialistas, na esteira da Revolução Cubana, levou o governo americano a apoiar golpes militares, que serviam a seus interesses estratégicos. Mas os golpes foram também conseqüência das condições internas de cada país, em cujo caldo fermentaram as Forças Armadas, associadas a elites políticas e empresariais, em nome da hierarquia e da ordem. Hoje, as preocupações são outras e em nenhum dos países mencionados há sintomas de que a corporação militar pretenda voltar à arena política. No caso brasileiro, alguns passos institucionais importantes foram dados, como a criação do Ministério da Defesa, mesmo que seu papel até aqui tenha sido obscurecido. Ao mesmo tempo, vozes da sociedade civil organizada têm contribuído para cortar pela raiz ensaios de medidas autoritárias esboçados nos últimos anos.

Entretanto, esse quadro não nos induz ao otimismo sem qualificações porque há circunstâncias negativas em jogo, nada desprezíveis. Ainda tomando o exemplo brasileiro, assinalo o descrédito gradativo do regime democrático, resultante da desmoralização de partidos e de muitos políticos; o funcionamento precário das instituições; a decepção com os frutos sociais da democracia, neste último caso produto da ilusão de que a democracia daria de tudo a todos.

O descrédito tem sido responsável pela emergência de personagens neopopulistas, não raro de origem militar, cuja inclinação autoritária é evidente. É o caso do coronel Humala, que quase chegou ao poder no Peru, de Evo Morales na Bolívia, com sua especificidade étnica e, principalmente, de Hugo Chávez.

Na presidência da Venezuela, este encarna uma forma aguda de erosão da democracia, por caminho diverso dos golpes militares. Eleito segundo as regras democráticas, o presidente venezuelano vem impondo, passo a passo, um regime autoritário, de que são exemplos as restrições à mídia -a televisão foi alvo recente de suas atitudes intimidadoras -, a intervenção no Poder Judiciário, a militarização da massa de aderentes, a imposição de um currículo escolar baseado nos princípios da chamada revolução bolivariana.

Chávez sustenta também a necessidade de sua sucessiva reeleição, preparando o clima para farsas eleitorais plebiscitárias. É cedo para se dizer quão longe ele irá. Há sintomas de que sua influência na América Latina está declinando, por força da malsucedida tentativa de intrometer-se em assuntos internos de outros países, como se viu no decorrer das campanhas eleitorais do Peru e do México.

Ao mesmo tempo, a entrada da Venezuela no cambaleante Mercosul, bem-vinda em outras circunstâncias, tende a gerar conflitos entre parceiros, mais do que integração, dadas as pretensões à liderança continental do presidente venezuelano. Em resumo, o golpismo tradicional perdeu força e sentido, alguns ventos benignos sopram na América Latina, mas a escalada autoritária, por outras vias, continua sendo ameaçadora.

Esse é o preço que se paga pela perversão dos princípios democráticos e a persistência das gritantes iniqüidades sociais.

BORIS FAUSTO, historiador, é presidente do Conselho Acadêmico do Gacint (Grupo de Conjuntura Internacional da USP). É autor de, entre outras obras, "A Revolução de 30" (Companhia das Letras).

Artigo Publicado na Folha de São Paulo em 10/07/2006

segunda-feira, julho 03, 2006

O Baile francês e a soberba brasileira.

O fracasso do Brasil na copa na verdade não é um fracasso, é apenas uma derrota de uma equipe q não se preparou adequadamente e que subestimou o resto do mundo, achando q iria vencer a competição sem precisar de muito esforço.

1950

O fato é que o ufanismo que ronda a seleção brasileira é algo enojante. Por isso mesmo acontecem coisas inacreditáveis como o Brasil perder uma copa no Maracanã, com 200 mil pessoas para o Uruguai, e de virada. Porque meu Deus? Uma das explicações pode ser o fato de no mesmo dia da final, jornais cariocas já tinham uma foto do time brasileiro com as faixas de campeão, antes do jogo.

Resultado? Uruguai 2 a 1 de virada, 200 mil pessoas chorando no maracanã.

1982

Telê Santana no comando, grandes jogadores como Zico, Sócrates, Oscar, Toninho Cerezo, Falcão, Serginho Chulapa, Junior, etc.

A seleção foi pra copa apenas para trazer a taça e dar espetáculo. Iríamos mostrar ao mundo como se joga o verdadeiro futebol-arte e de quebra trazer o caneco na bagagem.

Só esqueceram-se que o adversário era a Itália, país com mais tradição no futebol do que o Brasil e com uma torcida talvez até mais apaixonada do que a Brasileira. País que mesmo jogando mal, costuma avançar em copas do mundo, país até então Bi campeão mundial.

Resultado? Itália 3 a 2.

Todo mundo se esqueceu que o Brasil de Telê foi lá para dar espetáculo... não para ganhar.

1986

Brasil de Telê.. o Brasil do espetáculo, fomos buscar o tetra no méxico (buscar, não disputá-lo).

Todo mundo se esqueceu que o jogo era contra a atual (na época) campeã européia, a França do craque Michel Platini.

Todo mundo novamente se esqueceu que o Brasil de Telê foi lá para dar espetáculo... não para ganhar.

1990

Maradona cansado e machucado em 1 segundo acabou com o Brasil.

1998

E o fracasso de 1998? Com um time razoável, o Brasil chegou à final com status de favorito. Me lembro de Zagallo contando os jogos (“Só faltam 3... só faltam 2... agora só falta mais 1 jogo), como se não houvesse disputa, como se apenas para o Brasil fosse preciso entrar em campo e levar a taça.

Após uma vitória nos pênaltis contra o bom time da Holanda na “final antecipada”, o Brasil já se considerava campeão, esquecendo-se que iria pegar o ótimo time da França, que jogava em casa e tinha talvez sua melhor geração no futebol em muitos anos.

Resultado? França 3 a 0.

Qual a desculpa do Brasileiro? A convulsão de Ronaldo... foi comprado... o Brasil entregou... se jogar mais 10 vezes, o Brasil ganha 11... não vi ninguém dizer a verdade, a França mereceu.

Enquanto a comoção brasileira com Ronaldo, a festa da rede globo na busca por notícias e aquele carnaval acontecia dentro da concentração brasileira, a França trancou-se na concentração e não deu sequer 1 entrevista no dia da final.

2006

Time armado errado, bolhas no pé de Ronaldo, Brasil X Bar da esquina (amistoso de “preparação”), jogadores perambulando pela noite suíça, Globo Repórter gravado DENTRO da concentração brasileira, Ronaldo 10 kg acima do peso, Ronaldo buscando recorde, Cafu buscando recorde, Ronaldinho Gaúcho buscando mostrar porque ele foi eleito o melhor do mundo, Rede Globo (mais uma vez) com livre acesso aos bastidores, o ufanismo descontrolado, mongolóide e imbecil de Galvão Bueno, Fátima Bernardes e toda a maioria da imprensa medíocre Brasileira.

Alguém estava pensando em ganhar a copa? Alguém se preparou pra isso?

Sim... a França, a Itália (que exemplo), Portugal e, principalmente; a Alemanha.

O pior de tudo é ver pessoas chorando como crianças, iludidas por essa farsa que a imprensa brasileira cria, ninguém vê as falhas, ninguém diz o q está errado, ninguém tem coragem de peitar.... que imprensa é essa?

Realmente é muito fácil ser jornalista...

Fracasso não foi a derrota de sábado, fracasso é a fome, fracasso é a escalada de corrupção presente neste país desde que ele existe, é o monte de problemas existentes nesse país.

Fracasso é ver o quanto o povo brasileiro é dominado por uma mídia rasteira, pobre, podre, corrupta, mentirosa e manipulada. O tamanho do poder que jornalistas mal formados, mal informados e mal intencionados tem sobre um povo do tamanho do nosso.

Isso, além de ser fracasso, me assusta.