quinta-feira, setembro 28, 2006

O Debate pra presidente ontem na Globo.

O Debate de ontem na Rede Globo de televisão foi realmente uma aula de democracia para o povo brasileiro. Propostas claras, objetivas, muito bem explicadas e brilhantemente apresentadas. Além da educação, cavalheirismo e solidariedade entre os Srs. Candidatos foi realmente o q tornou esse espetáculo da democracia um brilhante marco em nossa história.

Primeiramente, devemos agradecer à sempre presente e ativa Rede Globo de televisão, que conseguiu (após árduos esforços); um espacinho em sua disputadíssima grade de programação para que nosso país pudesse dar ao mundo esse verdadeiro espetáculo da democracia.

Elencar os pontos altos do debate seria impossível, dado o alto nível de toda a apresentação e a leveza, competência e elegância com que foi apresentado. Pelo sempre elegante e polido Sr. Chico Pinheiro.

Mas tentarei, com meu parco vocabulário; descrever alguns screenshots do míster de tal acontecimento.

O candidato Sr. Geraldo Alckmin deixou a platéia brasileira estupefacta ante sua educação, clareza, e ao apresentar propostas claras, detalhadas e extremamente possíveis de realizar. O Sr. Alckmin em nenhum momento acusou, desrespeitou, ou foi deselegante com nenhum dos presentes ao evento. Que exemplo!

Alckmin e sua costumeira educação e cordialidade.

Outro que teve brilho no debate foi o candidato e nosso excelentíssimo presidente Sr. Luís Inácio da Silva. Com explanações claras, objetivas e marcando os telespectadores com sua costumeira educação e elegância e cultura. O Sr. Candidato foi destaque ao ceder parte de seu tempo de resposta a candidatos de partidos com menos expressão poderem também apresentar suas propostas. Um dos beneficiados com a louvável atitude de nosso presidente foi o Sr. Candidato José Maria Eymael. Que exemplo!

O Excelentíssimo Sr. presidente, dando um exemplo de democracia.

Novamente o Sr. Candidado Christovam Buarque nos banhou com sua sabedoria, polidez, elegância e cavalheirismo ao expor suas propostas brilhantes para nosso amado país. A despeito de as pesquisas de intenção de voto não o colocarem com chances de chegar à presidência, o Sr. Candidato novamente conquistou a todos com sua resposta extremamente simpática: “O importante é competir. Sinto-me honrado de participar de tal disputa.”

O Sr. Christovam Buarque. Que brilho!

Nos bastidores, o candidato, Sr. José Maria Eymael fazia contatos importantíssimos.

Mas, infelizmente há sempre uma nota triste. E a candidata Sra. Heloísa Helena infelizmente perdeu a paciência e foi um pouco deselegante ao responder à pergunta de um telespectador. O Sr. Rubão Pegador da Vila Carrão simplesmente arguiu: "Sra Heloísa, como é que estamos nessas carnes aí por baixo dessa saia?".

Não ficou bem claro, mas parece que a pergunta irritou levemente a candidata, que por alguns segundos perdeu um pouco a compostura.

A candidata Sra. Heloisa Helena, infelizmente perdeu um pouco da compostura ao comentar pergunta de um prezado telespectador.

O candidato Sr. Rui Costa Pimenta, faz uma brilhante explanação sobre suas interessantíssimas propostas socialistas.

De resto, o debate foi uma aula de democracia, e acredito piamente que nosso tão amado Brasil está cada vez mais perto de atingir o primeiro mundo. Ao menos se depender da cordialidade, democracia e cavalheirismo, estaremos lá, com certeza em breve.

quarta-feira, setembro 20, 2006

A República dos Dossiês

Dossiê: substantivo masculino. 1 Série de documentos importantes que tratam, revelam a vida de um ou mais indivíduos, de um país, de uma instituição etc. 1.1 a pasta, arquivo ou fichário que contém estes documentos.

O Brasil é o pais dos dossiês? Acho que não, afinal de contas esse tipo de artimanha política é usada em todos os países do mundo, desde o século passado. Na verdade é para isso que servem os tão falados serviços de inteligência dos governos, para captar informações, vasculhar registros, levantar tudo que se pode da vida de qualquer pessoa.

E não só os serviços oficiais fazem esse tipo de trabalho. Existem pessoas e organizações especializadas em monitorar informações de qualquer pessoa, qualquer esquema, qualquer organização.

O dossiê é o resumo de tudo isso num documento só. É o calcanhar de Aquiles de qualquer político, afinal de contas; num sistema capitalista como o q vivemos hoje, qualquer político tem informações que preferiria esconder, seja ele corrupto ou não.

Também existem os falsos dossiês. Claro q num dossiê nem tudo tem de ser verdadeiro, apenas parecer verdadeiro, ser convincente.

Isso acontece porque o dossiê geralmente é usado em momentos oportunos (campanhas políticas, vésperas de votações parlamentares, etc.) como instrumento de pressão, chantagem e/ou desmoralização.

O traço que diferencia o Brasil nessa história toda é o fato de que aqui dossiês surgem como bananas num bananal. Todos tem dossiês sobre todos, esses dossiês circulam, são vendidos, negociados e usados principalmente em épocas de campanha.

Quem não se lembra do famoso dossiê que Paulo Maluf afirmava que tinha sobre o finado Mário Covas em 1998 e que gerou ameaças públicas até em debate eleitoral? Ou então dos vários dossiês que surgiram sobre o governo FHC e que nunca vieram a público totalmente? Ou então do dossiê sobre a filha falsamente abandonada por Lula em 1989?

Num país como o nosso onde a imprensa faz o que quer e a Lei de Imprensa existe apenas como enfeite, livremente agem os que querem tumultuar o ambiente em momentos importantes.

O tão falado dossiê que um assessor de Lula teria tentado comprar e que teria informações comprometedoras sobre supostos atos de corrupção de José Serra e Geraldo Alckmin (vejam só que coisa clara.), tem apenas um objetivo: tumultuar.

A imprensa sabe disso, o PT sabe disso, o PSDB sabe muito bem disso e está adorando a festa.

O TSE afirma q vai investigar, mas dificilmente achará alguma coisa (a não ser q forças ocultas estejam por trás de mais esse ultraje no país do futuro). Esse dossiê (como os outros) não aparecerá.

Cabe a vc entrar na dança e chacoalhar as cadeiras tb.

sexta-feira, setembro 15, 2006

Change of Heart


Here I sit,

alone in a window
The rain falls down
on the glass in the cold

All my life,
I’ve been waiting for a moment
It never came, maybe never will
Ah – sometimes I don’t know

Those days are gone
Lord I hide where I just can’t say
I’m still there, catching your tears
Before they fall to the ground

You, you’re walking away
You couldn’t stay, you need a change of heart
You, you’re walking away
You couldn’t stay, you need a change of heart - yeah

Trees are bare, the earth it is hard
I wait for winter, soft winter and snow
Those days are gone
Now I hide, where I just can’t say

I’ll be there catching your tears
Before they fall to the ground
You, you’re walking away

You couldn’t stay, you need a change of heart
You, you’re walking away
You couldn’t stay, you need a change of heart

And I know, wherever you go,
I’ll be around – yeah
I’ll be there catching your tears before they fall to the ground yeah

Não má muito motivo pra postar essa letra... eu gosto muito dessa música e ela representa muito do q estou sentindo nesse momento da minha vida. Além do q não tenho tido muita inspiração pra escrever algo novo nesses dias.

sexta-feira, setembro 08, 2006

Mentiras


Mais uma vez enganado,
iludido, desfigurado,
manchado, magoado,
deprimido, cansado,
cabisbaixo...

dolorosamente respirando,
ardorosamente chorando,
inutilmente esperando,
aflitivamente sonhando...

Lágrimas que tiram minhas noites,
olhos abertos vendo o q não deviam ver,
coração doendo mais do q deveria doer,
memória lembrando mentiras vazias...

sorrisos meigos e falsos,
dramas sem profundidade servindo como desculpa,
filmes vazios povoam minha mente,
atuações pobres, sem credibilidade.

Nessa noite de insônia, olhando pra luz do luar...
as estrelas são meus 1000 pontos de luz
penetram em mim, me fazem distrair
sonhar? Não consigo...
amar? Mais do q cabe em mim...
sofrer? É preciso para aprender...
morrer? qdo desligarem a tomada.

pulso ainda pulsando,
coração ainda batendo,
esperança ainda presente,
no chão, machucado e magoado...
mas ainda não derrotado.