terça-feira, junho 06, 2006

Dois mil e um - Mutantes

by Rita lee/ Tom Zé

Astronauta libertado
Minha vida me ultrapassa
Em qualquer rota que eu faça

Dei um grito no escuro
Sou parceiro do futuro
Na reluzente galáxia

Eu quase posso falar
A minha vida é que grita
Emprenha se reproduz
Na velocidade da luz

A cor do sol me compõe
O mar azul me dissolve
A equação me propõe
Computador me resolve

Astronauta... (refrão)
Amei a velocidade
Casei com 7 planetas
Por filho, cor e espaço
Não me tenho nem me faço

A rota do ano-luz
Calculo dentro do passo
Minha dor é cicatriz
Minha morte não me quis

Astronauta... (refrão)

Nos braços de 2.000 anos
Eu nasci sem ter idade
Sou casado sou solteiro
Sou baiano e estrangeiro
Meu sangue é de gasolina
Correndo não tenho mágoa
Meu peito é de sal de fruta
Fervendo num copo d'água

Astronauta... (refrão)

Isso é pra quem acha q Pitty, Detonautas e Charlie Brown Jr (e o resto das merdas q estão por aí no rock nacional) sabem escrever letras.

3 comentários:

Digão... disse...

eh foda qdo se ve coisas de qualidade... esse neo-rock nao deixa de ter de certa forma seu credito... mas nada pode ser comparado aos grandes musicos que escreveram a historia do rock nacional... grande musica...

Anônimo disse...

E de repente um dia vc para e pensa.
pensa tanto q até dói....
e td q até então era calmaria tranforma-se em caos.
e vc gosta....pq monotonia eh p os fracos....

linda musica, lindo dia.
carpediando sigo em frente....até amanhã

Will Wroblewski disse...

Muitas são as contradições... Filhinho de papai faz um monte de tattoo e piercing e pra não ser discriminado o papai banca um disco... meu filho será roqueiro.. kákáká, a familia acha lindo e diz que é arte (emocore e numetal).
Já o coitado do filho da Dna QualquerCoisa, geralmente nem pai tem... usa a revolta, a falta de educação e o dialeto próprio da quebrada pra fazer uma letra de RAP contundente... mas que pena! Não dá pra rolar no faustao, pois não é de "qualidade" e nem "besteirol", na se encaixa. E o pior, se prega na quebrada que o RAP é um forma de sair da marginalidade.
Não entendo mais nada!